Se ‘distritão’ vigorasse em 2016, três vereadores não teriam sido eleitos

O CONGRESSO Nacional discute a reforma política que pode valer a partir das eleições do ano que vem. Dentre um dos pontos aprovados na Comissão de Constituição e Justiça é o chamado ‘distritão’, em que são eleitos os candidatos mais votados. Ficam eliminadas as coligações e os votos de legenda.
A proposta, como o financiamento público de campanha e cláusula de barreira, que vai dificultar a vida dos pequenos partidos, são outros pontos aprovados.
2016 – Se o distritão estivesse valendo nas eleições municipais do ano passado, em Mairiporã três vereadores que hoje ocupam assento no Legislativo, não teriam sido eleitos: Nando Ribeiro (PMDB), que obteve 605 votos, Gusto Forti (PTB), com 598 votos e Doriedson Freitas (REDE) que conseguiu 498 votos.
Na soma geral, Doriedson Freitas ficou com menos votos que outros seis candidatos, Gusto atrás de quatro e Nando atrás de três e empataria com Marcos do Táxi.
A coligação com outros partidos foi a responsável pela eleição dos três, que foram carregados nas costas pelos chamados ‘puxadores de voto’.
Com o distritão, teriam sido reeleitos Rafael Tadeu (PV) e Ricardo Vieira (PSDB) e pela primeira vez Pastor Cícero (PSC).