Recursos para a Saúde serão escassos no ano que vem

EM CONVERSA com a reportagem no início da semana, o secretário da Saúde do município, Anderson Mendonça, disse que os efeitos da crise econômica que determinaram cortes e suspensão de projetos dentro do atual governo, deverão se prolongar até o final do ano que vem. “O que enfrentamos, pelo menos nos últimos dois anos, foi uma crise sem precedentes e acreditamos que isso se prolongará a partir de 1º de janeiro. Tenho comigo que 2017 será tão ou mais difícil do que 2016 (para a saúde pública)”, afirmou.
O secretário também falou da realidade orçamentária do município cujo cenário aponta para uma ‘frustração de receita’, isto é, não serão repassados recursos de outras esferas governamentais além do que já foi estimado. Lembrou ainda que o orçamento para o próximo exercício sofrerá redução da ordem de 4% a 5% comparativamente à proposta em vigor, se computada a inflação do período.
Para o secretário, a destinação de receitas adicionais no atendimento de outras demandas pode resultar na descontinuidade daquilo que está em andamento e que precisa ser feito.
Anderson lembrou, porém, que o combate à dengue tem toda a atenção da pasta e que o próximo governo deve seguir com o trabalho desenvolvido desde 2014, quando as ações da Secretaria da Saúde permitiram que o número de casos da doença no município caísse a menos de 50.
Reiterou a importância da participação da população, prevenindo e coibindo a proiliferação do mosquito Aedes aegypti. Como em outras oportunidades, disse que este é um trabalho conjunto e os resultados positivos aparecerão com a efetividade da união entre o Poder Público e a comunidade.

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