Queda diária no volume do Cantareira é de 0,3%

O nível de água no Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, registra quedas diárias de 0,3%, segundo dados da Sabesp. A seguir nesse ritmo, deve fechar o mês de setembro próximo a 25%, nível alarmante para um sistema que abastece mais de 7,5 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo e cidades do interior.

Hoje, o volume de água nas seis represas é de 331,2 milhões de metros cúbicos, que representam 33,4% do total do sistema. Há um ano, computando-se o mesmo período, eram 436,1 milhões, com 44,4% da capacidade de armazenamento.

Em 15 dias de setembro choveu 24,6 milímetros, para uma média histórica esperada de 83,2 mm. Na represa Paiva Castro choveu 25,20 mm, e nos outros reservatórios 17,60 mm na Represa Jaguari; 25 mm na Cachoeiras; 21,40 mm na Atibainha; 30,40 mm na Paiva Castro; 25,20 mm na Águas Claras e 22,20 mm na Jacareí.

De acordo com os institutos de meteorologia, a chuva necessária só deve ocorrer a partir de novembro e, até lá, vai alternar dias muito quentes e outros com pouco resultado pluviométrico.

Racionamento – Centenas de municípios paulistas já contam com racionamento na distribuição de água, pois todos os sistemas do Estado estão baixo volume e o Cantareira é o que se encontra em situação mais delicada.

Segundo informações de veículos de imprensa, o racionamento interrompe o fornecimento de água durante 24 horas e fornece por 36 horas. Mas há localidades em que o racionamento tem carga horária bem maior. (Foto: Divulgação)