Percentual de abstenções e brancos e nulos na cidade é alto

INÚMEROS fatores podem levar o pleito de 15 de novembro a registrar recorde de abstenções. Ou seja, o eleitor deixará de comparecer às urnas, especialmente aquele na faixa etária com 60 anos ou mais, até por recomendação das autoridades de saúde, já que pertence ao grupo de risco da Covid-19.

As projeções apontam para um número de ausentes superior aos 20,16% registrados no pleito municipal de 2016 quando também foram eleitos prefeito e vereadores. Naquela oportunidade o índice já se aproximava do registrado em nível nacional, que era de 20,30%.

A abstenção na cidade tem crescido desde 2008. Naquele ano o total de ausentes somou 14,80% (7.305 eleitores). Quatro anos mais tarde, subiu para 17,79% (9.833), até chegar aos 20,16% em 2016 (12.087).

Esse quadro se torna ainda mais grave se considerados os votos brancos e nulos, que não entram na conta para definição dos eleitos.

Em 2008 foram 4.279 votos descartados (10,18% do total do colégio eleitoral), número que subiu na eleição seguinte, 2012, quando votaram em branco e anularam o voto 5.344 pessoas, que representaram 11,77% do total com direito à escolha de candidatos. Em 2016 o percentual apresentou ligeira queda para 10,94%, cerca de 5.235 que não votaram em nenhuma das opções apresentadas.

Alguns analistas políticos estimam que no pleito deste ano, na soma dos eleitores que deixarem de comparecer às urnas e os que votarem em branco e anular o voto, podem representar uma fatia considerável do total inscrito no colégio eleitoral, algo entre 35% e 40%.

Se esses números se confirmarem, na pior das hipóteses 22 mil votos não entrarão na conta para eleger prefeito e vereadores.

 

Abstenções

20,16% – 2016 – 12.087

17,79% – 2012 – (9.833)

14,80% – 2008 – (7.305)

Brancos e nulos

10,94% – 2016 (5.235)

11,77% – 2012 (5.344)

10,18% – 2008 (4.279)