Mairiporã tem pontuação pífia e não recebe o certificado de ‘Município Verde Azul’

MAIS um ano se passou e Mairiporã, que tem 80% de seu território considerado como área de proteção ao meio ambiente e abriga uma das represas do Sistema Cantareira, reprovou em nova edição do certificado “Município Verde Azul”, do Governo do Estado, divulgado esta semana, dados relativos a 2018.
Se há dois anos aparecia na 295ª colocação no ranking, com a nota 17,41, no ano passado caiu para a 298ª posição, com a nota 17,61.
A pontuação vai de zero a 100 e, para obter o selo, o município deve ter a média acima de 80. A avaliação inclui dez quesitos: município sustentável, estrutura e educação ambiental, conselho ambiental, biodiversidade, gestão das águas, arborização urbana, qualidade do ar, uso do solo, esgoto tratado e resíduos sólidos.
Criado em 2007 pelo Governo do Estado, o selo possibilita às cidades firmarem convênios com entidades e empresas nacionais e internacionais que queiram investir na temática ambiental, além de convênios em âmbitos estadual e federal.
Mairiporã, no entanto, não está sozinha na situação vexatória de cidade que não se preocupa com o meio ambiente e está longe de oferecer saneamento básico indispensável à população. As demais cidades da região também não conquistaram o selo: Cajamar (28,61 pontos e 244ª colocação), Caieiras (21,45 – 278ª), Franco da Rocha (6,63 – 516º) e Francisco Morato (5,32 – 563ª).
Os números indicam que Mairiporã é a terceira pior cidade da região em meio ambiente.