Incômodo

Uma coisa é certa: em algum momento da vida temos contato com outras pessoas. Geralmente isso acontece todos os dias, todas as semanas. Tudo bem que exista quem consiga se manter isolado do mundo por anos e anos. Mas, esse tipo de comportamento, nem saudável é. Portanto, nossa vida é rodeada, permeada e cheia de pessoas.
A questão é que nem todas são iguais, pensam da mesma maneira ou agem de modo semelhante. É daí que nascem as diferenças, os incômodos e as reclamações. Afinal, fulano olha para cicrano e pensa: “Nossa, que sujeito mais insuportável!”. O ideal seria que os dois diferentes mantivessem uma distância saudável, evitando que um irrite o outro. Porém, nem sempre isso é possível.
Como então lidar com aquele que incomoda, e impossível de se distanciar? Aquele que somos obrigados a ver, cumprimentar e conversar todo dia, mesmo que determinadas características da personalidade da pessoa nos afetem ao máximo?
O primeiro passo é procurar identificar quais atitudes da pessoa são propositais, feitas especificamente para causar situações constrangedoras e embaraçosas, e quais são apenas fruto de quem ela é. Em seguida, procurar o que se pode consertar nessa relação e o que se pode, simplesmente, ignorar. Ignorar, ao contrário do que muitos pensam, não é engolir sapo e sim respeitar o seu próprio espaço, sem trazer irritações desnecessárias para dentro dele.
Nós não podemos mudar os outros, mas podemos nos adaptar a eles. Afinal, ninguém tem culpa de ser chato, não é mesmo?