Coluna do Correio

FRASE

“Antes de diagnosticar a si mesmo com depressão ou baixa autoestima, primeiro tenha certeza de que você não está, de fato, cercado por idiotas.” (Sigmund Freud, médico neurologista e psiquiatra)

BANALIZAÇÃO

Este é um ano eleitoral e por conta disso a classe política deita e rola sobre ações que acreditam, vão resultar em votos. Uma delas é a concessão de títulos de cidadania, honraria banalizada no município por um sem-número de vereadores. Os da atual gestão também se fartaram nas homenagens sem que os beneficiados tivessem mérito. Neste 2020 não deverá ser diferente: as outorgas deverão ser em grande número, tudo em nome da busca pela reeleição. Os que receberam por meritocracia se dizem envergonhados com a transformação da honraria em mera politicagem, em barganhas vergonhosas. Se o amigo leitor não nasceu em Mairiporã e tem mais de 10 votos na família, é um sério candidato a receber o pergaminho.

CONTRAMÃO

A sessão da Câmara desta semana foi realizada na semana passada. Parece estranho, menos em Mairiporã. Os senhores edis realizaram duas na terça-feira, 18, e a segunda, claro, foi na base do vapt-vupt. Tudo para não trabalhar a semana do Carnaval. Enquanto outros legislativos se reuniram na quarta-feira de cinzas e mesmo na quinta, por aqui a coisa foi e vai sempre na contramão. E já com o novo salário devidamente reajustado.

O VICE (I)

É voz corrente nos corredores do Paço que o vereador Chinão Ruiz teria firmado acordo para ser vice de Aiacyda nas eleições deste ano. Não se sabe ao certo se isso procede, mas o comentário é geral. Se verdadeiro, o vereador deve refletir bastante, pois corre o risco de perder a eleição e consequentemente o mandado de vereador. E estar atento para o comportamento que Aiacyda faz uso desde 2005: enterra politicamente seus vices. É só perguntar aos que tiveram a infeliz de ideia de formar com ele a dobradinha nas últimas três eleições.

O VICE (II)

Ainda com relação ao vereador Chinão Ruiz, as informações apontam para a sua saída do PSD, agora em março, para migrar ao PRB, partido pelo qual pretende ser o vice de Aiacyda. Aguarda apenas a abertura da janela partidária, em março, popularmente chamada de ‘troca-troca’. O PSD, mesmo com Aiacyda à bordo, depois de ser excluído do ninho tucano, caminha a passos largos para integrar a lista de partidos que um dia tiveram um mínimo de expressão na cidade.

O VICE (III)

Rumores vindos do Patriota, partido ao qual se filiou o Major Paulo Sérgio, que se coloca como pré-candidato a prefeito, dão conta de que já há prováveis postulantes à candidatura de vice-prefeito para formar numa futura dobradinha. Como em política o segredo é a ‘alma’ do negócio, por enquanto, nenhum foi dado a conhecimento.

AINDA NÃO

O burgomestre parece que resolveu castigar mesmo o funcionalismo público municipal. Primeiro, fez aprovar projeto concedendo reajuste inflacionário aos aposentados e pensionistas. Quanto aos servidores da ativa, ainda não foi enviada a propositura à Câmara. Pode ser que seja pautada na próxima terça-feira. Mas, porém, contudo, todavia, que não se espere nada além do repasse da inflação. Aumento real, nem em sonho. Em doze anos de Prefeitura, Aiacyda nunca se dispôs a valorizar os funcionários.

EXPECTATIVA

Nos círculos políticos é grande a expectativa sobre a Câmara instalar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar o prefeito. As últimas informações davam conta de que o processo estava aguardando apenas a juntada de dois documentos, o que deve ter ocorrido nesta semana. Várias CEIs deverão ser propostas. A primeira, até pelo brilho piscante do momento, está relacionada aos semáforos.

FROTA

Mairiporã ultrapassou a marca de 53 mil veículos em sua frota, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito. Esse montante significa 1,8 veículo por habitante, o que é inimaginável para uma cidade que tem aquelas famosas três ruas para escoamento do tráfego (a de baixo, a de cima e a do meio). A Câmara aprovou um Plano de Mobilidade Urbana para cumprir determinação da esfera federal. Não contém alternativas para mudar o sistema viário e ampliá-lo. Enquanto a frota cresce, as ruas seguem as mesmas e a população castigada por governos municipais ineficientes. Enquanto isso, a fábrica de multas segue com uma eficiência de dar inveja a outras cidades.