Coluna do Correio

FRASE
“Algumas vezes um homem inteligente é forçado a ficar bêbado para passar um tempo com os burros.”  (Ernest Hemingway, escritor norte-americano)

NOVO HORÁRIO
O horário das sessões às terças-feiras foi mudado para as 17h30. A estreia foi na terça-feira, 23. Pode melhorar, mas é um começo num parlamento conservador e pouco afeito a mudanças. Seja qual for o horário, a presença de público nas sessões é diminuta. Já foi pior, houve tempo que apenas ‘ meia-dúzia de bêbados’ preferia o mi-mi-mi dos vereadores a chegar trôpegos em casa e ouvir o sermão das patroas. Pela TV Câmara a audiência é pífia.

PLANO (I)
Quem frequenta os bastidores da Câmara notou que a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários dos Servidores Municipais (PCCS) não vai ser implantado tão facilmente. Na sessão desta semana o vereador Doriedson alertou para que a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) contenha em suas estimativas o impacto financeiro com o PCCS. Se isso não ocorrer, mais uma vez os servidores vão ser ignorados.
PLANO (II)
Alguns vereadores que formam na tropa de choque do prefeito já dizem que não haverá dinheiro no orçamento para bancar o Plano. Ou seja, tudo se encaminha para que o ordenamento do funcionalismo siga postergado.
PLANO (III)
É imperioso que se dê os nomes aos prefeitos que não tiveram e não tem interesse na carreira do servidor público: Jair Oliveira, Antônio Aiacyda (três vezes) e Márcio Pampuri. Vai prevalecer a nomeação de apadrinhados políticos, cabos eleitorais e contumazes desocupados em cargos de comissão.
BOQUINHA
E já que o assunto é serviço público, o ex-prefeito de Bragança, João Afonso Solis, o Jango, continua firme e forte na ‘boquinha’ que conseguiu no governo Aiacyda. Segundo os mais próximos, desempenha o papel de conselheiro do alcaide. Como Aiacyda não ouve ninguém, ao conselheiro restou se contentar com o polpudo salário que recebe.
HÁ VAGAS
A contratação do ex-prefeito de Bragança mostra que a administração municipal continua nomeando funcionários comissionados (sem concurso), sem qualquer tipo de fiscalização, seja por parte do Ministério Público ou Tribunal de Contas do Estado. Mais de uma centena de cabos eleitorais mamam nas gordas tetas do erário.
ACERTOS
Mesmo durante o feriadão, as articulações político-eleitorais não pararam de acontecer em Mairiporã. Pré-candidatos a prefeito estiveram reunidos com seus apoiadores para discutir a sucessão no Palácio Tibiriçá. O número de postulantes, que hoje é razoável, pode diminuir se houver acordo para que apenas um grupo una forças para alcançar o objetivo. Alianças eleitorais são uma forma de se chegar ao poder.
TRABALHISMO
O PTB de Mairiporã, ao que tudo indica, será liderado por Márcio Lessa, que segundo rumores, deverá ser pré-candidato a prefeito de Mairiporã. O partido vem se estruturando em todo o Estado, segundo o deputado Campos Machado, líder da agremiação, para atender ao que determina o TSE, ou seja, fim das comissões provisórias e diretórios eleitos pelos filiados.
CABEÇA DE CHAPA
Políticos interessados em mudar de partido para se candidatar a vereador preferem esperar um pouco mais, o que não significa que desistiram do troca-troca de siglas. Ao contrário, apenas estudam as legendas e a preferência será para aquelas que tiverem candidado a prefeito. Isso tudo por conta do fim daquela pouca vergonha chamada coligação.
PENDÊNCIAS
Os prefeitos de Mairiporã, Franco da Rocha, Francisco Morato e Caieiras receberam alerta do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre eventuais falhas na gestão orçamentária. Embora alguns neguem irregularidades, as cidades figuram na lista de mais de 400 prefeituras com problemas. Essa negativa de alguns prefeitos parece aquela antiga história do sujeito que passa cheque sem fundo e faz cara de surpreso ao saber que ele foi devolvido.
MUNDO ANIMAL
Os brasileiros tem pouco tempo para efetuar a troca de animal deste mês de abril. Sai o coelho (Páscoa) e entra em campo o Leão (Imposto de Renda). Prazo vai até 30 de abril. Hora de correr como um coelho para entregar a declaração.
DIA CERTO
A escassez de dinheiro levou um vereador de Jaú a apresentar projeto de lei
que proíbe as concessionárias de cortar água, luz e telefone por falta de pagamento às sextas-feiras, sábados, domingos, feriados e no último dia útil anterior ao feriado. O parlamentar anexou parecer pela constitucionalidade da lei.