Coluna do Correio

FRASE

“Não ande apenas pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram.” (Alexander Graham Bell, cientista e inventor britânico)

100 DIAS (I)

Muito positiva a avaliação do prefeito Aladim (PSDB) depois de 100 dias à frente da Prefeitura. Cerca de 58% dos entrevistados disseram que o seu desempenho é ótimo ou bom, número expressivo em relação a prefeitos anteriores, nos mesmos 100 primeiros dias. A diferença é que o prefeito enfrenta uma pandemia mais aguda desde janeiro e assim mesmo tem mostrado eficiência na condução do governo, o que gera a confiança da população.

100 DIAS (II)

Já o governador João Dória e o presidente Jair Bolsonaro não são vistos com bons olhos, faltando um ano e meio para o término de seus mandatos. Dória é o que tem maior rejeição entre os mairiporanenses.

100 DIAS (III)

Como o levantamento feito pelo jornal foi de forma on-line, o que consome mais tempo para se tabular os resultados, nada foi perguntado sobre o desemprenho dos vereadores neste momento. Isso fica para uma outra oportunidade.

EXPECTATIVA (I)

Uma das expectativas de inúmeros segmentos da sociedade local é aquela que diz respeito às contratações, feitas pela Prefeitura no governo Aiacyda, de obras e serviços de empresas privadas. Como o prefeito Aladim tem feito mudanças importantes na maneira de governar, acreditam que é chegada a hora de modificar o que foi visto até o ano passado e leva-las a conhecimento público, como contratações mal feitas e empresas prestando serviços de péssima qualidade.

EXPECTATIVA (II)

Outra decisão aguardada é com relação ao parcelamento de dívidas para com a Municipalidade, não apenas com referência ao IPTU, mas principalmente ao ISSQN, pois os estabelecimentos comerciais estão fechados há um bom tempo e a consequência dessa situação é que não há condições de arcar com o pagamento do tributo de forma integral.

JOGO DE CENA

O vereador Nil Dantas apresentou moção de apelo ao prefeito na sessão de terça-feira (6), pedindo a extensão de rede de água para atender 13 bairros da chamada periferia da cidade. Isso é o que se chama de ‘jogo de cena’, que sempre funciona com aquela parcela de incautos. O prefeito, no máximo, pode pedir. Quem resolve é a Sabesp, que também não vai fugir do contrato assinado com a Prefeitura. O resto é conversa fiada.

SANCIONADA

O prefeito sancionou no início do mês a lei de autoria da Mesa Diretiva da Câmara, aprovada em plenário, que não permite a contratação de assessores de gabinete sem o ensino superior completo. Portanto, quem quiser uma ‘boquinha’ no Legislativo local, só com diploma universitário. Acabou a mamata de empregar cabos eleitorais, correligionários e amigos do peito.

MAIS LENTA

Com a possível mudança de prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda para o final de junho, é esperado que os contribuintes de Mairiporã reduzam a velocidade com que enviam o documento à Receita Federal. Até dia 5 deste mês, 4.951 pessoas já o fizeram. Até o mesmo dia 5 de abril do ano passado, foram 4.126.

BAGUNÇA

Inacreditável que até o Judiciário brasileiro ajude a bagunçar todo o processo de combate à pandemia. No último final de semana foi a vez o ministro do Supremo, Kássio Nunes Marques, na base da canetada, que elegantemente chamam de ‘decisão monocrática’, liberar a presença de pessoas em cultos religiosos. Quando a chiadeira tomou conta do País, a resposta foi que o plenário vai julgar se a decisão foi correta. Esta Nação está à deriva. Todos mandam e desmandam, poucos obedecem e muitos se locupletam. Não à toa que um velho dito popular só é conhecido no Brasil: “Isto aqui é a Casa da mãe Joana”. Com todo o respeito às mães Joanas país afora.

SACANAGEM

Muito se fala e se escreve que o Brasil é o País da piada pronta. É muito pior. É o País da sacanagem pronta. Na questão das vacinas contra a Covid, tem de tudo: gente que acredita ter recebido a dose e isso não aconteceu; gente desviando ampolas para vacina a parentada; e a mais nova modalidade, gente roubando as vacinas. Nem em meio a uma pandemia jamais experimentada em todo o mundo, a sacanagem é posta de lado.

DESCOLOU

As informações vindas da Prefeitura de São Paulo são de que o prefeito Bruno Covas decidiu se descolar do governador João Dória. Primeiro foram as diferentes medidas de distanciamento social adotadas na Capital na adoção de feriados, que surpreendeu o Palácio dos Bandeirantes. Agora, Covas disse que vai comprar vacinas com dinheiro da Prefeitura, pois o que recebe do Butatan é uma quantidade insuficiente. Dória continua ampliando a metragem da corda com a qual vai se enforcar politicamente.