Coluna do Correio

FRASE

“Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro.” (Sigmund Freud, neurologista e psiquiatra austríaco)

ANO LEGISLATIVO

Com o fim do recesso parlamentar as sessões ordinárias da Câmara Municipal de Mairiporã foram retomadas na terça-feira, de forma presencial, com pessoas em plenário. Foram mais de 3 horas de trabalho e o prefeito Aladim prestigiou a abertura do ano legislativo. A sessão só foi transmitida pelo facebook, pois o site estava fora do ar, porém sem nenhuma explicação.

PROJETOS

A população espera que os vereadores mudem o modo de agir e trabalhem mais na apresentação de projetos do que na mesmice que se vê há mais de 20 anos. E também, que as reuniões das comissões permanentes sejam transmitidas ao vivo, com a possibilidade do cidadão participar através de sugestões e também críticas. O dia a dia do Poder Legislativo precisa ser compartilhado com a sociedade.

ENXURRADA

A expectativa, no entanto, se viu frustrada, pois o que se viu logo na estreia foi um repeteco dos últimos anos. No total, 35 indicações apresentadas, com os mesmos teores de trabalhos já apresentados em legislaturas anteriores.

PAUTAS

A publicação das pautas das sessões também exige novo comportamento da Mesa Diretora. Quem procura o site da Câmara para se inteirar do que vai ser discutido e votado, não consegue. As ementas dos projetos, que aparecem nas pautas, não dizem nada. É preciso mais transparência. No governo anterior, inúmeras matérias foram votadas, quando o prefeito tinha maioria, que só dias depois foram dadas a conhecimento da população. Como o extorsivo aumento na cobrança da taxa de lixo, por exemplo.

LIDERANÇA

Nos bastidores era esperado que logo na primeira sessão fosse definido quem será o líder do prefeito no parlamento. Mas isso não ocorreu. As conversas aqui e ali sinalizam que um nome surgiu com força nos últimos dias para a função, o da vereadora Leila Ravázio.

SÃO PAULO

O prefeito Aladim parece que não vai se limitar a ficar sentado em seu refrigerado gabinete no Palácio Tibiriçá. Tem ido com constância a São Paulo atrás de recursos e assessores próximos garantem que Brasília também está no roteiro. Ano pré-eleitoral é um bom momento de se conseguir emendas parlamentares.

À FORCEPS

Conseguir informação de quantas vacinas são encaminhadas a Mairiporã para imunizar a população, é tarefa para poucos. A Secretaria Municipal de Saúde omite os dados e só verdadeiros Sherlocks para conseguir o número exato de doses. Postura desnecessária e que marca negativamente a Pasta.

PLANO DÓRIA

O Plano São Paulo, com tantas idas e vindas, já pode ser chamado de Plano Dória. A cada semana muda-se a cor da fase, impõem-se restrições num abre e fecha interminável. Aliado a isso, Dória está visitando muito o aeroporto de Cumbica, para sair na foto com o carregamento dos insumos para a vacina, vindos da China. Papagaio de pirata é pouco.

AOS BANCOS

Estudantes estão de volta aos bancos escolares. Primeiramente os das escolas privadas, que no dia 1º promoveu o reencontro de alunos que só se falavam pelas redes sociais. Na segunda-feira, voltam os da rede estadual. Em relação à rede municipal, apenas em março.

ANTIPATIA

O ano nem bem começou e alguns vereadores já desfilam com ar de superioridade pelos corredores do Paço. Ao que parece; não aprenderam nada com o correr dos anos. Nem precisa dizer que já estão marcados pelos funcionários, a quem tratam com desdém. Não há nada mais certo na vida do que vereador se sentir a estrela da companhia. Quanto menor o cargo na vida política, maior a soberba.