Coligações podem definir luta por vaga na Câmara

EM TODAS as eleições municipais muito se especula sobre o quociente eleitoral, ou seja, o total de votos válidos para vereador, dividido pelo número de cadeiras em disputa, no caso de Mairiporã, 13.
E um detalhe importante na disputa dessas 13 cadeiras para a próxima legislatura pode até valer mais que o voto: as coligações proporcionais. Através desses arranjos é que partidos se aliam na tentativa de eleger pelo menos um vereador.
A disputa proporcional (vereador) é muito semelhante a um jogo de xadrez, pois fatores como o número de candidatos com mandato, de nomes considerados puxadores de voto e de partidos mais conhecidos se transformam em ingredientes importantes no cálculo final.
O quociente eleitoral também é levado em conta. A estimativa para este ano, com base nos resultados obtidos em 2012, é de 3.390 votos para que cada partido eleja um representante na Câmara. Esse formato, como das vezes anteriores, levou a situações curiosas, como a eleição de candidatos com menos votos do que outros que obtiveram até expressivas votações, mas não entrou por conta justamente do quociente.
Renovação – Nas últimas três eleições municipais a renovação na Câmara foi diminuta. Em todas elas entre 60% e 70% dos que ocupam o cargo foram reeleitos.
Dos atuais 13 vereadores apenas um não voltará para novo mandato: Aladim, justamente o mais votado da história da cidade, que no domingo tenta vencer a corrida pelo Palácio Tibiriçá.
A torcida dos grandes partidos é para que o quociente eleitoral seja alto, o que de pronto inviabiliza os pequenos e as coligações classificadas como mais fracas.

Fonte: G1

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