Câmara volta ao ‘eterno’ debate sobre clínicas para dependentes químicos

REQUERIMENTO de autoria do vereador Valdeci América (Republicanos), discutido durante a sessão legislativa de terça-feira, trouxe de volta a questão relacionada às clínicas instaladas em Mairiporã, destinadas ao tratamento de dependentes químicos.

Vereadores se revezaram ao comentar a proposta, porém essa questão se arrasta na cidade há vários anos. Na gestão 2017/2020, o assunto acabou em uma Comissão de Assuntos Relevantes, cujo resultado, se houve, não foi amplamente divulgado e quais as medidas adotadas para disciplinar a instalação dessas unidades.

O número de clínicas abertas e fechadas, que recebem ou receberam dinheiro público, nos últimos anos, é incontável. Uma boa parcela dirigida por picaretas que viviam do dinheiro repassado pelo poder público. Abre-se e fecha-se na mesma velocidade e falta, embora o poder público não aceite, fiscalização adequada para saber se o dinheiro público está sendo utilizado de forma correta e se os atendidos recebem a atenção e o tratamento devidos.

Todos os anos os vereadores voltam ao tema e fica a quase certeza de que a Municipalidade não fiscaliza esses estabelecimentos. Se o faz, não tem sido de modo adequado, o que leva o tema ao parlamento municipal constantemente.

O requerimento do vereador Valdeci, cobrando da Prefeitura informações sobre a quantidade de clínicas instaladas em Mairiporã é oportuno, mas deveria ser o último, com todos os detalhes pertinentes e quais as medidas fiscalizadoras que tem sido empregadas e se as irregularidades tem sido punidas.