O QUARTO aumento no preço da gasolina e do diesel, decretado pela Petrobras, em menos de dois meses, foi considerado um duro golpe para quem depende do transporte para trabalhar.
O litro do produto em Mairiporã ultrapassou a barreira dos R$ 5, e todos, não só quem depende do veículo para ganhar a vida, reclamam.
O impacto para caminhoneiros, taxistas, empresas de ônibus e as pessoas de modo geral, dizem não ter como suportar esses reajustes e que a desaceleração da economia faz com que o problema se torne ainda mais grave.
Vendedores autônomos ou representantes comerciais, que dependem exclusivamente do carro, também foram afetados e não sabem como fazer para evitar prejuízos em seus ganhos. Embora muitos usem o etanol como combustível, ele acompanha o reajuste da gasolina.
Táxis – No caso dos taxistas e motoristas de aplicativos, por exemplo, qualquer alteração no preço que tenha que ser repassado afugenta os passageiros e obriga a categoria a reclamar por reajuste na tarifa, outro componente prejudicial nessa relação.
Eles lembram que cerca de 70% usa o etanol em seus veículos, 20% optam pela gasolina e 10% pelo gás veicular, mas que o etanol também vai na esteira dos aumentos da gasolina e do diesel.
Para os donos de postos, o aumento também é ruim, porque exige maior capital de giro e o custo das operadoras de cartão também aumenta, acompanhando o valor da venda.
Der modo geral, qualquer alteração nos valores cobrados pelos combustíveis serve de gatilho para todo o setor produtivo, que não vê outra saída a não ser também reajustar seus custos, a ser pago pelo consumidor.
Legenda: Quem depende do veículo para trabalhar diz que os aumentos geram problemas e prejuízos financeiros
Crédito: Divulgação