667 mairiporanenses demitidos de janeiro a julho na cidade

NOS PRIMEIROS sete meses deste ano, 667 trabalhadores formais (com carteira assinada) perderam o emprego em Mairiporã. Em julho, o saldo continuou negativo, em 68 vagas, e o setor de Serviços foi o que mais demitiu, com o fechamento de 189 postos de trabalho.

No mesmo período, foram abertas 121 vagas, o que ajudou a reduzir o alto índice de desempregados no município.

De janeiro a julho, Mairiporã viu fechar 562 empregos, considerando-se que janeiro e fevereiro tinham registrado saldo positivo. E novamente o setor de Serviços foi quem mais desligou funcionários, com um total de 461. Na sequência aparecem o Comércio, com 105 desligados, a Indústria de Transformação, com 22 demitidos e outros 3 na Agropecuária. O único setor com mais contratações que demissões foi o da Construção Civil, que admitiu 29 trabalhadores com carteira assinada.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério da Economia, que divulgou os dados, considerando-se apenas o período mais incisivo da pandemia, de março a junho, o saldo foi 818 mairiporanenses demitidos. Nessa conta não entram os que residem em Mairiporã, mas trabalham em outras cidades e que igualmente acabaram desligados.

O estoque de empregos no município, no final de fevereiro, era 12.461, e no final de julho, 11.794.